Clínicas de reabilitação em São Paulo. Clínicas de recuperação em São Paulo.

 

Tratamento Dependência Química

A Dependência química assim como também o alcoolismo também acontecem independente da idade ou classe social do paciente, podendo atingir muitos homens, mulheres também, adolescentes (menores de idade) e crianças com menos de 14 anos de idade. Em razão desta realidade do mundo foi criada a Clínica de Recuperação Bella Clinic. Estamos focados sempre há mais de 3 anos juntamente com a Capital Remoções em  ajudar todos aqueles que sofrem com esse mal que são os chamados de vícios em álcool e / ou drogas, além de dar o suporte necessário para suas famílias dos dependentes.

A Organização Mundial de Saúde – OMS define a dependência química como um estado psíquico e físico que sempre incluem uma compulsão forte de modo contínuo ou periódico também, podendo causar várias doenças crônicas físico-psíquicas, bio psico sociais, com sérios distúrbios de comportamento destrutivo. Pode também, ser resultado de alguns fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais , considerada hoje como uma epidemia social, pois atinge toda gama da sociedade no mundo todo e principalmente no Brasil.

A dependência química e o alcoolismo coloca a pessoa em um estado alterado de consciência, o que prejudica o julgamento acerca de si mesmo e da realidade ao seu redor. E o individuo ou a pessoa passa a sentir que a droga e o álcool são mais necessárias que o próprio alimento, água, repouso, segurança etc…

O dependente químico costuma utilizar-se de várias justificativas para o uso abusivo de álcool e drogas e, em geral, se esquece de todos aqueles que o amam para dedicar sua vida inteiramente à busca e uso da droga. Perde o interesse em  amigos, parentes e outros que não estejam envolvidos de alguma maneira com o consumo de drogas ou álcool.

Não existe um tratamento único específico que atenda a todos os dependentes químicos e alcoólatras no Brasil, é responsabilidade do terapeuta holístico que deve avaliar cuidadosamente cada caso específico, discutir com o seu paciente e com a família o plano de tratamento mais adequado, sendo necessário em alguns casos o uso de medicamentos.

Clínica de reabilitação Feminina também temos para tratamento Dependentes Químicos

Um único tratamento nunca foi apropriado para todas as pessoas, visto que dependente um possui necessidades específicas e personalidade própria. Baseado nessa premissa decidimos criar um tratamento exclusivo para às mulheres.

Mulheres são muito diferentes dos homens em todos os aspectos sabia? Principalmente no aspecto emocional, e por isso é ainda mais vulnerável aos efeitos do álcool (no caso as bebidas alcoólicas) e outras drogas ilícitas. O tratamento visa suprir as necessidades peculiares que encontramos no universo feminino (das mulheres).

Além disso, foi constatado também hoje em dia que há maior ocorrência dos transtornos alimentares, depressão profunda, entre outras doenças psicológicas, em mulheres (garotas) do que em homens (garotos); o que demonstra claramente a necessidade de maior cuidado com o público feminino. Além disso, um estudo recente aponta que estas diversas doenças estão intimamente ligadas ao uso de substâncias psicoativas (drogas e álcool), principalmente, o álcool (bebidas alcoólicas), onde a mulher acredita que com o uso de drogas irá melhorar, ou até mesmo se curar de sintomas como: ansiedade, medo, solidão e tristeza. A partir daí, desenvolve a dependência pelas drogas e pelo álcool também sabia?

Para proporcionar o que há de melhor em um tratamento em clínica de reabilitação para dependentes químicos em em SP, a Clínica de Reabilitação São Paulo desenvolveu metodologias específicas que abordam aspectos culturais, emocionais também, fisiológicos, entre outros…

Questões como da maternidade e relacionamentos afetivos por exemplo, recebem um atendimento mais especial dos profissionais da dependência, por estarem na maioria das vezes ligadas à doença da adicção e do alcoolismo.

Nossa equipe da Bella Clinic possui um renomado currículo e grande experiência no assunto e por isso você pode contar conosco. Nossos profissionais realizam constantes estudos e pesquisas para atualizarem-se e aprimorarem o nível de conhecimento e aprendizado sempre buscando a excelência no tratamento,  tornando-se dia-a-dia muito mais competentes e preparados no tratamento de dependência química feminina e para o encaminhamento de pacientes para clínicas de reabilitação SP.

MORTE DE NEURÔNIOS E CRACK

Atualmente a droga que mais aumenta o número de usuários é o crack , responsável
inclusive por comunidades de dependentes moradores de rua ou mesmo o que têm lar, mas
se associam às tais comunidades , abandonando casa e família pra viver 24 horas perto da
droga , onde ela chega com maior facilidade e rapidez.

Esse tem sido o maior fator da

procura de clínica de recuperação em São Paulo , ou clínica de reabilitação em São Paulo ,
onde os dependentes podem ser tratados em isolamento ,longe das drogas, e com
acompanhamento de médicos , psicólogos e terapeutas especializados no assunto
Sabe-se que a droga é feita com restos da cocaína , a base de sua fabricação.O usuário de
crack, ao fumar uma pedra da droga, inala não apenas a cocaína, mas também uma
substância derivada de sua pirólise, um éster denominado metilecgonidina.

Essa substância

provoca a morte de neurônios de um modo muito mais agressivo do que aquele observado
quando o usuário cheira ou injeta a cocaína, como mostram estudos realizados por várias
faculdades e instituições no estado de São Paulo.

O crack é a mistura da pasta bruta de

cocaína, bicarbonato de sódio e água em sua forma básica , porém em virtude do aumento
de volume para maior rentabilidade e aumento de consumo tem acrescidas várias
substâncias, muitas delas desconhecidas em seu caminho produtor/consumidor. Há estudos
à respeito demonstrando o grau de agressão ao organismo , bem como seus efeitos tanto
individuais quanto os de sua associação com o elemento principal (cocaína) .
“Quando o usuário aquece a pedra de crack, ele acaba por inalar não apenas a cocaína, um
alcaloide, mas também um éster. Por isso, os danos são muito maiores, pois o usuário sofre
os efeitos tanto da cocaína como da AEME (ester)”, explica a professora Marcourakis, do
Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da FCF, que é responsável por uma
linha de pesquisa sobre o tema.

Os pesquisadores realizaram estudos  utilizando uma cultura primária de neurônios
extraídos do hipocampo — região do encéfalo ligada à memória — de fetos de ratos. Os
cientistas descobriram que nas amostras onde incubaram a AEME e a cocaína juntas,
durante um período de 48 horas, houve pelo menos 50% mais mortes de neurônios, em
comparação às amostras onde a cocaína e a AEME foram incubadas isoladamente na
cultura primária de neurônios.

Estes resultados indicam que o usuário de crack pode estar

exposto a uma maior neuro degeneração em relação aos usuários de outras formas de uso da
cocaína. Esse fato é um agravante nos já danosos efeitos da droga, que por si só já é
extremamente agressiva e causa danos sérios e irreparáveis no organismo como um todo ,
no metabolismo todo ,e principalmente no cérebro , órgão no qual pode levar a danos
irreparáveis.

Para que os efeitos tanto da droga , assim como os das fortes síndromes de
abstinência tenham uma atenção especial nas clínicas de reabilitação de São Paulo,
especializadas em tratamentos da dependência química em geral , onde além da
dependência do crack são tratados dependentes de outras drogas , entre elas a cocaína ,
maconha . lsd , ecstasy , anfetaminas e metanfetaminas ,e do álcool em geral.
Sabe-se que através da inalação , a fumaça que o dependente químico inala com a queima
da pedra do crack é absorvida de maneira muito rápida e intensa pelo organismo,
provocando, do mesmo modo, um efeito muito rápido e intenso , o que leva o usuário a

procurar sempre mais , e em períodos mais curtos a cada dia que passa em seu uso. Então,
quanto mais o usuário fuma, mais rápido é o efeito. E quanto mais ele fuma, mais ele quer
fumar, e mais rápido se torna dependente da droga , o que fez com que o crack tenha se
tornado a droga utilizada pelo maior número de usuários atendidos pelas clínicas de
recuperação em São Paulo , e , atualmente no resto do país.

Algumas, pela extrema

dependência que a droga causa oferecem um tratamento diferenciado pela utilização da
Ibogaína , uma droga que inibe a vontade do uso pelo dependente químico.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA – COMO AGIR , O QUE FAZER

A cada dia mais aumenta o consumo de drogas no país , existe uma estimativa de que 38
milhões de famílias têm ao menos um dependente químico , ou adicto em seu lar. Este é um
dado extremamente expressivo , e de um modo a comparar o que seja isso , teríamos
aproximadamente 3 cidades de São Paulo ( a maior do Brasil) de usuários de drogas no
país.

A dependência química ou adicção foi , anteriormente tratada como crime durante vários
anos até que o Estado a visse como doença após estudos da OMS (Organização Mundial da
Saúde) , e como tal um problema social e de saúde à partir deste momento.
Se tantas famílias têm um dependente em casa , muitos de nós passamos ou passaremos por
isso , então , como agir , o que fazer ?

Aqui vou apresentar algumas atitude a serem
tomadas , e uma explicação sobre cada uma delas , para que se tenha noção e se cuide de
algum modo da pessoa envolvida, bem como das responsabilidades da família na questão .
Como explicamos acima, se um membro da família passou a ser usuário de alguma droga
lícita (álcool , tabaco , medicamentos de uma maneira geral ) ou ilícitas (maconha , cocaína,
inalantes , crack , heroína , morfina , lsd , ecstasy , merla , entre outras ) nos deparamos
com uma pessoa DOENTE , de maneira a precisarmos agir com este pensamento , sendo
que a primeira atitude diante da situação é pedir ajuda médica na primeira orientação.

MÉDICO , O PRIMEIRO CONTATO EM UM PROBLEMA DE DEPENDÊNCIA
QUÍMICA

Como dissemos acima , a dependência química é um problema de saúde e social, cabendo
ao Estado cuidados com os que sofrem da doença . Note-se , no entanto , que devido ao
número cada dia mais expressivo de pacientes necessitados de atenção o Estado não se
estruturou para dar conta da demanda , já grande e crescente de casos.

O SUS , além de sua
carga de atendimento tem a obrigação nos tratamentos e orientações destes casos. Procurar
um médico do SUS , alguma instituição de apoio cuidada pelo estado ou centros de
recuperação ou de encaminhamento devem ser procurados. Um médico particular , ou da
família , pode ser um bom começo para avaliação e encaminhamento do paciente. Caso não
seja possível o SUS é o primeiro passo , e , várias cidades possuem centros especializados
no assunto . Está dado o primeiro passo. Dependendo da opinião , a tentativa de um
segundo passo pode ser dada ou aconselhada , ou seja, tratamento clínico ou ambulatorial.

TRATAMENTO CLÍNICO OU AMBULATORIAL

Esse é um método que pode ser tentado caso o médico o oriente e o dependente químico se
submeta , de livre vontade a ele. Medicação , consultas com psicólogos , clínicos ou mesmo
psiquiatras são alternativas do tratamento da dependência química em um caso inicial da
doença.

Centros especializados existem em muitas cidades , onde o tratamento em
comunidade ou individual é uma solução que pode gerar algum efeito , bem como facilitar
o atendimento em casos de síndrome de abstinência , ou seja , dos sintomas apresentados
quando o dependente para de usar a droga , e passa , a cada dia , sentir mais necessidade e
vontade do seu uso . Medicamentos podem ser eficazes, bem como a terapia um fator para
amenizar esta falta. Alguns pacientes podem responder bem a este tipo de assistência , mas
dependendo do grau de envolvimento com a droga ou álcool pode haver rejeição do

dependente. Passaremos então à uma outra etapa , que seria a internação em clínica de
recuperação em São Paulo , ou clínica de reabilitação em SP.

CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO EM SÃO PAULO , CLÍNICA DE REABILITAÇÃO EM
SÃO PAULO

Quando um tratamento ambulatorial ou atendimento médico não é suficiente na resolução
do problema do dependente químico passa a não ser viável , uma clínica de recuperação
em São Paulo (podendo serem encontradas em outros estados também) é a solução amis
viável para que se resolva o problema através de uma clínica de recuperação de
dependência química em SP.

O tratamento através do isolamento do dependente químico de
seu meio natural (família, trabalho , escola , amigos ) é um processo que facilita a
desintoxicação , o tratamento da síndrome da abstinência (sintomas pertinentes à falta do
uso da droga , de modo a aliviar o sofrimento do paciente quando para o contato com a
mesma ) , bem como orientação psicológica e terapêutica são fatores importantes no
tratamento da dependência química.

Atividades comunitárias , religiosas ( para os que
estejam dispostos à elas (independente da religião adotada pelo paciente que é respeitada) ,
práticas esportivas , academia , piscina , salão de jogos e outras atividades são propostas de
várias clínicas de recuperação em São Paulo , com várias alternativas de cidades e regiões ,
bem como de estruturas diferentes.

Cabe aqui ressaltar que existem basicamente 3 tipos de internação :
1 – Voluntária. Quando o dependente químico aceita contribuir no tratamento sem
resistência , que é o método mais aceito para efetividade e bons resultados do tratamento de
um modo geral.

A importância deste tipo de internação é que existe uma vontade interiro
do paciente na aceitação do tratamento , onde vai estar disposto a aceitar as conversas com
terapeutas, participar das atividades do grupo , aceitar , quando necessário , a medicação
imposta pelos médicos, bem como se abrir com psicólogos , psiquiatras , terapeutas e
colegas de comunidade para o bom andamento de sua estadia e melhora em seu estado
geral. Particularmente , é o método que damos prioridade em nossos encaminhamentos ,
tanto pela forma de escolha , como pela demanda diminuída e a menor resistência do
dependente aos métodos aplicados em cada clínica de recuperação em SP , e várias cidades
do interior onde existem excelentes unidades e clínicas de reabilitação.

Algumas unidades

aceitam ,inclusive , planos de saúde no tratamento da dependência química . Para saber se o
paciente é coberto em um plano basta uma consulta à sua operadora de seguro de saúde. Os
prazos e tipos de internação devem ser consultados , e informações sobre clínicas de
recuperação em São Paulo e outras cidades do estado podem ser pedidas nas unidades .
Cabe aqui explicar que nem todas podem aceitar tais convênios, mas que a cada dia é maior
o número das que os utilizam , dada a grande demanda de internos à cada dia .
2 – Internação involuntária :

É o tipo de internação onde o paciente é encaminhado contar

Sua vontade , ou seja , por decisão da família apenas , ou por imposição médica no caso da
gravidade da situação . Ao contrário da voluntária, não há boa vontade na aceitação de
métodos propostos pelas instituições, o que se impõe como barreira aos bons resultados e
na convivência no espaço coletivo. Sempre insistimos na tentativa do convencimento do
paciente de maneira a aceitar a internação . Várias clínicas não aceitam tal tipo de
tratamento , por destoar da metodologia empregada por elas . Esse tipo de internação em
clínicas de reabilitação em SP deve ser consultado , principalmente as que aceitam têm um
espaço reservado para tal tipo de paciente. A família negociar com o dependente é um fator

muito importante para que sejam evitados tais tipos de internação , e o melhor resultado
quando do isolamento do paciente. A aceitação é o primeiro passo para um bom tratamento
, e a maior parte das clínicas de recuperação e reabilitação pensam da mesma maneira , pois
todas se interessam nos bons resultados neste período difícil de isolar o dependente químico
da droga.

3 – Internação compulsória : É o tipo onde existe uma atitude DA LEI PARA QUE
OCORRA. Para tal é necessária ordem judicial , o que pode ocorrer em virtude de riscos do
convívio social do dependente químico , o por o mesmo ter praticado crime contra família
ou comunidade. è utilizado em distúrbios psiquiátricos intensos , causados pela droga , e
que impeçam que o dependente conviva na paz social.

São casos extremos , muitas casas

não aceitam por precisarem de uma estrutura especial para não interferir no convívio
pacífico de sua comunidade . algumas clínicas de recuperação em São Paulo aceitam esse
tipo , quando existe o encaminhamento feito por autoridade judicial , havendo necessidade
de consulta por não se tratar de obrigatoriedade legal das instituições . Perceba q ue se trata
de atitude extrema , e como tal há de se ter muito critério na imposição . Esse tipo de
paciente deve se tratado como medicação para inibir violência e distúrbios mentais
causados pela droga, bem como a abstinência quando impedidos da utilização da mesma.

TRATAMENTOS ALTERNATIVOS DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA – IBOGAÍNA SP

Algumas formas de tratamento alternativo apareceram diante da grande demanda que causa
a dependência química e da procura de clínicas de reabilitação em SP. Comunidades
religiosas e instituições especializadas começaram a utilização de tratamentos alternativos ,
tanto na forma de condução de terapia , quanto na utilização de métodos químicos , ou
medicamentosos .

O crescimento de instituições que usam a Ibogaína tem crescido de maneira relevante em
virtude de resultados obtidos com sua utilização . Por se tratar de um método relativamente
novo , é necessária uma boa informação através de clínicas que utilizam a íbogaína em São
Paulo , com um período de internação do paciente curto em relação às internações de um
modo geral.

Essa forma de tratamento só deve ser feita com a vontade e o consentimento do paciente ,
as clínicas de reabilitação precisam ser sérias e responsáveis na aplicação da droga , que
tem contra indicações e dosagens muito bem calculadas para que não surjam problemas no
que diz respeito aos efeitos colaterais de sua utilização.

Resumindo , a ibogaína é uma droga fitoterápica , ou seja, feita através de plantas
medicinais cujo uso é conhecido em outros países em algumas comunidades
,principalmente na África. O uso medicinal da mesma vem sendo estudado no Brasil , já foi
proibida , mas hoje pode ser utilizada com receita médica , bem como acompanhamento
médico na sua utilização . Pode consultar aqui clínica de recuperação em São Paulo que
utilizam a IBOGAÍNA . Muitos pacientes acharam a recuperação depois do tratamento , de
maneira efetiva , perdendo a vontade de utilizar as demais drogas depois de passarem pelo
seu uso controlado e acompanhado por médicos que se especializaram no assunto.

A FAMÍLIA E SUA IMPORTÂNCIA NO TRATAMENTO DO DEPENDENTE

Os métodos acima são os utilizados atualmente no tratamento da dependência química de
um modo geral. Resta esclarecer a importância da família na indicação e acompanhamento
do paciente.

Um ponto de extrema importância é que a dependência química é uma doença crônica , até
então considerada incurável (resultados com ibogaína ainda são questionados, apesar do
número de sucessos) e que CONTAMINA TODA A FAMÍLIA , ou seja , se há um doente,
a família toda adoece. Esse é um ponto muito importante , pois normalmente a família acha
que cuidou do dependente e foi tudo resolvido. Tratamos aqui do maior erro de
consideração. e que aumenta, e muito , as recaídas e insucesso do tratamento em uma
clínica de reabilitação.

O método de contágio pela presença de um dependente precisa ser compreendido de uma
maneira ampla e bem explicada. Para isso os familiares devem acompanhar o paciente em
reuniões do NA , do AA , ou de outras , como por exemplo o Amor Exigente , onde
especialistas podem orientar e acompanhar cada caso.

Muda a política sobre o crack pelo governo

Depois de anos onde se tentou conter o uso do crack por medidas policiais e coercitivas muda o foco através do governo em relação ao avanço progressivo da droga.O crack está presente no Brasil desde o início dos anos 90, mas só foi alvo de estudo que traçasse um perfil de seus usuários em 2013. Ou seja, a pesquisa da Fio cruz chegou após mais de duas décadas de medidas de repressão e internações forçadas que fracassaram em impedir o aumento de seu consumo e sua disseminação.

 

Atualmente é difícil achar alguma cidade onde não exista o uso da droga , esses são dados das prefeituras de cidades brasileiras pesquisadas. Segundo estudos, o crack deixa de ser problema de polícia ,e passa a ser tratado como problema social. Por ser uma epidemia os usuários não manifestam vontade de se submeter voluntariamente ao tratamento e exige um novo pensamento em investimentos na área.

Segundo o Ministério da Justiça, os três anos do programa Crack, É Possível Vencer colaboraram para estruturar uma rede de cuidados no País, que, embora ainda seja deficitária, deixa o Brasil mais bem preparado para o combate da droga em comparação a seus vizinhos.

O aparecimento de centros especializados em drogas e alcoolismo pode contribuir de maneira
mais eficaz que a repressão pura e simples dos dependentes químicos envolvidos na utilização da droga e nos danos causados aos dependentes químicos associados à ela.

O diferencial é que deixa de se ter uma ação agressiva em relação
à criminalidade e se observar mais o lado de se tratar de problema social e de saúde pública. Para isso foram inaugurados os Caps , casas especializadas em tratamento e prevenção do uso de drogas e álcool, fundações assistenciais mantidas
pelo governo federal.

Além dos Caps, a rede de tratamento para dependentes também conta com leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), unidades de acolhimento ambulatorial, Caps e comunidades terapêuticas. O crack, é um problema regional, que afeta a Argentina, o Uruguai, o Paraguai, a Colômbia e o Chile , e a solução não está no controle de fronteiras, mas em ações de combate à exclusão social. Prova disso são os Estados Unidos, que têm a maior fronteira murada do mundo e, ainda assim, são os maiores consumidores de cocaína do planeta.

Través deste projeto , a saúde e o bem estar social se associam tanto no tratamento quanto o aumento destas unidades especializadas, se espalhando através do treinamento de profissionais por universidades espalhadas em todo o país.

Segundo estudos, 80% dos usuários de crack no país são homens, não brancos (negros ou pardos), sem ensino médio e sem emprego ou renda fixa. Ou seja, em flagrante situação de marginalização social.
Cerca de 40% dos usuários estão em situação de rua, 60% são solteiros, e geralmente sem
vínculo familiar, com média de 28 anos e que metade já esteve preso. Entre as mulheres,
metade tem filhos ou se prostitui. Ao todo, 0,8% das pessoas das capitais brasileiras são
usuárias regulares de crack

Em 2014 a cidade de São Paulo iniciou o projeto  De Braços Abertos, reconhecido internacionalmente como um modelo de

combate à dependência de crack. Após o fracasso de diversas tentativas repressivas e de internação compulsória apoiadas pelo governo estadual, o programa municipal apostou no fornecimento de emprego e moradia aos usuários tendo desacelerado na gestão do prefeito Dória que resolveu a mudança nos métodos de encarar as comunidades de dependentes , principalmente no centro da cidade

É um equivoco achar que as pessoas ficam em situação de rua em razão do crack. A verdade é que elas já eram de alta vulnerabilidade social e, em razão da falta de opções de vida, acabaram viciadas em crack, porque é uma droga muito barata, conta a secretária de assistência social paulistana, Luciana Temer.

Com ações envolvendo as secretarias de assistência social, saúde, habitação, trabalho e segurança, os frutos do projeto já começam a ser percebidos. à época , das 500 pessoas que eram atendidas pelo programa, 50 já estavam morando com suas famílias, 20 estavam empregadas com carteira assinada e outras 42 passaram por cursos de capacitação ou trabalham com jardinagem para a prefeitura, em um projeto inédito e com resultados expressivos.

Nesse sentido, cerca de 700 atendimentos odontológicos foram realizados para aumentar a autoestima e as chances profissionais dessas pessoas. Ao mesmo tempo, 59 casos de tuberculose foram diagnosticados, um número bem expressivo diante do tamanho das comunidades de usuários.Além disso, 89 pessoas foram retiradas das ruas e foram
atendidas nos CAPS, enquanto dez adolescentes e cinco adultos encontraram abrigo em Unidades de Acolhimento do
centro e outros 22 em moradias da cidade.

Muitos criticam a prefeitura por dar emprego ao usuário e vê-lo gastar parte de seu salário com droga, conta Temer. Mas, quando o acompanhamos, vemos que o consumo caiu drasticamente e que a droga que antes era obtida por furto ou roubo, hoje, é comprada. Isso é extremamente importante." O comportamento dos usuários mudava radicalmente diante do
projeto, como se pode perceber, e tirava da criminalidade vários usuários que na falta de condições para serem internados em clínicas especializadas na recuperação de dependência química achavam um tratamento possível e adequado à sua situação.

O programa mostrou que a única saída para a droga dição ou dependência química era devolver a dignidade da pessoa através de acesso a direitos básicos, como moradia, saúde e trabalho. , uma filosofia imposta e praticada pela então prefeitura da cidade de São Paulo pelo prefeito Fernando Haddad.
Atualmente, as subprefeituras paulistanas estão desenvolvendo uma pesquisa sobre o consumo de drogas para dirigir as ações de prevenção e tratamento de acordo com as necessidades locais.

Ao mesmo tempo, diversas prefeituras brasileiras têm visitado São Paulo na tentativa de replicar o programa. Foram muitas as cidades interessadas que foram conhecer o projeto na cidade de São Paulo , um programa inovador que acabou repercutindo positivamente através de todo o Brasil, tornando referência a metodologia aplicada pela cidade.