Conhecimentos Básicos a Respeito da Dependência Química
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Primeira coisa a se enfatizar, buscando alcançar os próprios dependentes, ou seus familiares e chegados,
é que a dependência química é uma doença para qual não existe cura, e sim, para quem não sabe, a dependência é sim uma doença,
e não uma escolha ou decisão da pessoa, diferentemente do que se é dito muitas vezes popularmente.
Para o dependente químico, o tratamento e vigília deve ser constante por toda a vida,
É necessário salientar os danos que as substâncias químicas podem vir a acarretar na vida do indivíduo.
Sobretudo é preciso que haja uma desconstrução de que o uso de drogas possa ser positivo e trazer algum bem ao indivíduo,
mesmo que a curto prazo traga de fato alguma sensação de alívio e prazer, as consequências a longo prazo no organismo da pessoa são mortais,
além também de todo o poder de destruição que leva ao ciclo de convivência do dependente químico de fato,
podendo causar rompimentos nos laços que ele já possuía.
É importante reforçar que essas substâncias podem vir a trazer sequelas irreversíveis,
e em muitos dos casos, levar a óbito seus usuários, por isso, antes de ingerir qualquer tipo de droga, pense em todos
esses paradigmas, para que não se arrependa mais à frente.
É fundamental que o dependente químico tenha em seu meio familiares e amigos que possam apoia-los e estar presentes
em seu tratamento, pois será um processo que trará muita dor e sofrimento momentâneo, e necessitará
do apoio dos seus entes queridos para enfrentar todo esse processo, mas acreditem, ao fim da reabilitação,
cada dia da mesma terá valido a pena.
A sensação é de libertação, ascensão e um misto de sentimentos positivos, mas mantendo em pauta,
que é preciso sempre estar em vigília consigo mesmo, pois as recaídas estarão sempre batendo à
porta esperando pela primeira oportunidade,
e são nesses momentos que o dependente precisará se mostrar ainda mais forte para prosseguir firme com sua paz de espirito e ascensão em sua vida.
Clínica de recuperação em São Paulo
Projeto Uniad – Clínica de recuperação em São Paulo
Em 1994 foi criada a Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, popularmente chamada de UNIAD,
o idealizador desse projeto foi o professor Doutor Ronaldo Laranjeira e John Dunn, ambos vindos da Inglaterra.
Teve um importante apoio do departamento de psiquiatria da Universidade Federal do Estado de São Paulo, a UNIFESP.
Cursos são feitos presencialmente, porém com a crescente demanda de pessoas interessadas a UNIAD passou a oferecer cursos no formato a distância.
O sucesso do projeto levou de fato a UNIAD a expandir-se por grandes capitais pelo Brasil,
outras cidades como Belo Horizonte e, Rio de Janeiro, Porto Alegre foram agraciadas com o curso de especialização em Dependência Química.
Ao longo dos anos não apenas este curso passou a ser ministrado, mas diversos outros cursos relacionados ao uso excessivo e crônico de drogas lícitas ou ilícitas.
Dentre esses cursos podemos citar: Treinamento em Dependência Química, acompanhamento terapêutico no processo de recuperação de dependencia quimica
em clínicas de reabilitação, aconselhamentos gerais, e alguns cursos específicos sobre algumas drogas como crack, cocaína, entre outras.
Para esta instituição, o bem-estar dos dependentes químicos e a qualidade de vida desses é sobretudo muito importante para o processo de recuperação e reabilitação de sua vida
e de sua rotina normal. É um atendimento igualitário, onde todas as pessoas são respeitadas da mesma forma como seres humanos, independente de sexo, gênero,
idade, classe social, entre outras questões. Todavia, metodologia de ensino intervenção são baseadas em científicas, a organização oferece acesso universal à saúde dos
dependentes químicos, ou seja, quaisquer pessoas que apresentem um quadro de
vício ou uso crônico em alguma droga ilícita ou lícita deve ser atendida da mesma forma.
Conhecimentos básicos a respeito da dependência química – clinica de recuperação em São Paulo
A instituição possui parceiros importantes nesta trajetória, sem eles a luta contra o vício em drogas se tornaria insustentável, é imprescindível a colaboração e a união
de todos para combater este mal que assola toda a sociedade, são exemplos de
parceiros: O hospital Cantareira, sobretudo o Instituto Bairral, Alcoólicos Anônimos, a Clínica Gressus (Alameda).
a situação não apenas do Brasil, mas do mundo, que é alarmante. Milhares de famílias sofrem ao redor do mundo com o problema da dependência química, muitas
pessoas conhecem algum familiar ou amigo que sofre com este problema, o uso excessivo de substâncias químicas pode destruir não apenas ao indivíduo que a
consome, mas sua família e as pessoas que estão próximas dele. Portanto, não se
trata apenas de uma questão de saúde física, e sim de uma questão social muito ampla.
A dependência química é vista como um grande tabu em nossa sociedade, os pacientes são taxados como mau-caráter ou como alguém que escolheu aquilo para
sua vida, não é bem assim, é preciso educar e concientizar as pessoas sobre este tema. Essa conscientização torna mais fácil o processo de combate ao uso de drogas
exageradamente.
A dependência química
A dependência química gera alguns outros problemas indiretamente na nossa sociedade, como aumento da criminalidade, aumento de pessoas em condições de
miséria, aumento das desigualdades sociais, e um grande problema de saúde pública.
Não podemos ignorar este fato que está concretizado no nosso país e no mundo,
devemos procurar entender para achar a melhor forma de enfrentá-lo, é preciso muita sabedoria.
Não é apenas o vício em substâncias químicas que afeta comunidade em geral, as bebidas alcoólicas são as principais substâncias consumidas e que geram vício no
nosso país.
O número de alcoólatras no Brasil é muito alto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 3% da população brasileira acima dos 15 anos é
considerada alcoólatra, e aproximadamente quatro milhões de brasileiros são acometidos por este problema. O álcool pode deixar a pessoa agressiva, destruindo
relações familiares e acabando com a própria vida de quem o consome, os índices de
violência doméstica no Brasil tem relação, mesmo que indireta, com o número de alcoólatras.
Outro grande problema do Brasil, é o vício em crack, podemos pegar como exemplo a região central da cidade de São Paulo, o número de pessoas consumidoras de
craque é muito grande.
É uma droga muito forte e muito pesada ao ponto de mudar a estrutura e a dinâmica da fisiologia cerebral. Para recuperar uma pessoa dependente de crack, deve haver
um processo multidisciplinar muito bem equipado e com aceitação do paciente, pois leva-se muito tempo para o corpo se acostumar com o não uso da substância.
As autoridades reconhecem que consumo de crack é um grande problema de saúde pública, e um grande problema para suas famílias, por isso a necessidade de haver
políticas para proteger os seus familiares.
A reinserção social é algo muito importante no tratamento a este tipo de público.
Vários grupos são responsáveis pela ajuda a pessoas que viciadas em crack,
incluindo organizações comunitárias e religiosas, grupos familiares, os próprios Narcóticos Anônimos.
Os órgãos governamentais já estabelecem políticas públicas voltadas para o
tratamento em usuários de crack, essas políticas visam a participação ativa do dependente na comunidade local, sua internação, cuidado e apoio aos familiares.
Existem três métodos de internação mais conhecidos, são eles a internação involuntária, voluntária e compulsória.
No método voluntário, o paciente aceita por conta própria ser internado, é o método mais ideal para esse tratamento.
Já a internação compulsória ocorre com decisão judicial, nem o dependente nem sua família tem o poder de escolha.
Diversos serviços são oferecidos aos dependentes químicos.
podemos citar o CAPS – AD, programas ambulatorias, hospitais Dia, prontos socorros
de psiquiatria, enfermarias especializadas, comunidades terapêuticas e moradias assistidas.
Conhecimentos básicos a respeito da dependência química
LECUCA- Levantamento de Cenas de Uso em Capitais – Conhecimentos básicos a respeito da dependência química
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O monitoramento do tamanho e da compreensão das pessoas que utilizam substâncias químicas ilícitas e que residem na maior capital onde se usa essa
determinada substância é imprescindível para planejar políticas públicas de ação e serviços nas áreas de saúde e assistência social, a segurança pública também sofre
com os reflexos disso.
É importante monitorar de forma epidemiológica as populações específicas para saber a quantidade de pessoas que utilizam essas drogas, e assim criar estratégias
de cuidado acolhimento e apoio, unindo todas as pessoas e profissionais da área.
Um desses estudos sobretudo foi feito com o perfil de frequentadores da região da Luz em São Paulo, local onde se consome muito crack, região conhecida como Cracolândia.
Inicialmente foi feita o intuito todavia de ser um trabalho acadêmico, porém foi um importante marcador da situação da região.
Após este primeiro estudo, contudo, outros dois estudos foram replicados em momentos distintos do ano de 2017, como parte da consultoria do Programa de
Desenvolvimento portanto das Nações Unidas (PNUD) feito pela secretaria do
Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo, foi uma pesquisa
governamental. ,
No último levantamento, sobretudo, o estudo não apresentou características
acadêmicas nem governamentais, foi feita de maneira independente com o apoio de diversas parcerias.
É muito importante salientar o caráter transitório e o constante fluxo dessas pessoas que vivem nessas regiões, não é uma população fixa, o que pode impedir a precisão
de alguns trabalhos feitos sobretudo com metodologias tradicionais de amostragem, este fato torna-se um desafio a mais para as pessoas que fazem esses levantamentos.
representativas de parte dessa população que vive na carolandia, algumas com mais precisão pois levam em consideração a variação e o fluxo dessas populações no
tempo e no espaço. Isso favorece a identificação das estimativas, as tendências, e a constância dos fluxos, o método é feito de forma comparativa entre os estudos.
Dos frequentadores da Cracolândia sobretudo apresentarem um grande grau de vulnerabilidade social, diversidade física e perfis sociais completamente diferentes e
variados, o perfil psicológico desses pacientes é muito parecido, todos sofrem muito com a dependência química, e com as condições nas quais estão inseridos.
Por isso é importante compreender quais são as necessidades dessas pessoas, e quais são as políticas de aprimoramento e intervenções que podem ser oferecidas
para melhorar todavia este quadro, este não é apenas um papel dos órgãos governamentais,
organizações tem feito muito para estabelecer um planejamento necessário voltado
para este público.
Conhecimentos básicos a respeito da dependência química
Pesquisas: Conhecimentos básicos a respeito da dependência química
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a implementação de algumas políticas públicas efetivas depende muito dos resultados obtidos nesses mapeamentos.
Iniciar, portanto, políticas públicas de qualquer forma não será eficiente e pode
até atrapalhar no processo de tentativa de diminuição da população viciada e aumento dos curados.
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