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Nem sempre pessoas em situação de dependência química conseguem reconhecer que precisam de ajuda. Seja em casos de internação voluntária ou involuntária, o apoio da família é indispensável

De acordo com a Pesquisa Nacional de Dependências Químicas Familiares, realizada pela Uniifesp da Universidade Federal de São Paulo, pelo menos 28 milhões de familiares no Brasil têm dependência química. Estimativas antigas levaram a um grande número de pessoas dependendo de certos tipos de drogas ilegais: em 2013, estudos mostraram que pelo menos 8 milhões de pessoas usavam maconha, cocaína ou crack.


Dessa forma, o vício em bebidas alcóolicas também pode trazer ressonâncias graves para familiares dos acometidos. Atualmente, há uma estimativa que 3% da população acima dos quinze anos de idade tenha problemas relacionados ao consumo exacerbado de bebidas alcoólicas, segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde.


Diante desse problema, muitas famílias não sabem o que fazer. Afinal, o que pode ser feito para apoiar a recuperação de entes queridos? Tiago Casatoto, fundador do Grupo de Reabilitação, disse que o apoio é de extrema importância e fundamental nestes momentos.
“Temos consciência do quanto é delicado lidar com esse tipo de cenário (situação). Dessa forma, contar com a ajuda de um profissional nunca deverá ser descartada. A internação pode ser a resposta para conseguir ter o controle da situação e impedir que a mesma se agrave. Ainda assim, a presença da família no processo é de grande importância”, declara.


Tiago acrescentou que nem sempre os pacientes precisam concordar com o tratamento intensivo. “Pacientes que já estão em um nível severo de dependência terão dificuldade em identificar sua situação. Receber notificações de familiares próximos ajuda a entender a situação ”, disse. A seguir, especialistas explicam o formato de internação ( Voluntátia, Involuntária, e Compulsória) para a reabilitação da dependência de drogas e álcool.


Internação voluntária
“A internação voluntária não é muito comum, levando em consideração a tomada de decisão prejudicada pelo momento vivido atualmente”, explica. Dessa forma, o profissional relata que existem casos em que o próprio adicto aceita a ajuda do próximo e esse conscientiza de que está com problemas no vício de drogas. A clínica pode buscá-lo ou recebê-lo, da forma com o que a família entender como mais propício.


Internação involuntária


A intervenção involuntária é feita de acordo com a família, em apoio com um profissional da saúde, que emitirá um laudo autorizando a forma de internação. “Poucas clínicas são aptas a realizar esse tipo de procedimento, dessa forma, antes de concluir um próximo passo, é importante conhecer a estrutura para o recebimento deste adicto”, declara.


Internação compulsória


Na internação compulsória, necessita de uma ordem extra judicial para que consiga realizar a internação por esse meio, independentemente da vontade do dependente químico. Ou seja: ela representa a resposta do juiz para uma solução médica e terapêutica àquela determinada pessoa. Em outros casos, a opinião dos seus familiares são omitidas para decisão.


Apoio especializado


O Grupo de Reabilitação Capital Remoções é uma empresa que busca promover a saúde, sempre atendendo a necessidade especifica de cada dependente químico. Todo o corpo clínico está qualificado e pronto para lidar com todos os níveis de dependência química e comorbidades, e os profissionais são capacitados em sua área de atuação.
Todas as unidades do Grupo de Reabilitação Capital Remoções contam com muito espaço para oferecer diversos momentos, incluindo terapia e recreação. Além disso, a clínica realiza atividades de apoio à saúde mental todos os meses

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