Como funciona uma clínica de reabilitação?

Como funciona uma clínica de reabilitação? Na prática, como funciona o tratamento de dependentes químicos e alcoólicos em uma clínica de reabilitação?

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CLÍNICA PARA DEPENDENTES QUÍMICOS EM SP

O tratamento de dependentes químicos e alcoólatras em uma clínica de recuperação é hoje o que existe de mais completo para tratar essas patologias.

Tendo em vista que esses locais fornecem tratamento humanizado, especializado e com foco em uma mudança de pensamentos, comportamentos e hábitos.

Além disso, propõe melhorias em todos os aspectos de vida do dependente químico, do qual são em via de regra duramente afetados pelo uso abusivo de droga e álcool.

A dependência química, todavia, vale lembrar, que é uma doença psicoemocional reconhecida pela OMS, de cunho psicológico, biológico, social.

Pode ser ocasionada por diversos fatores, incluindo genéticos, influências na fase de molde de caráter (adolescência) traumas, curiosidade entre outros múltiplos fatores.

Ainda, ela pode ser porta de entrada para uma série de outros transtornos psicoemocionais como por exemplo a depressão, esquizofrenia, bipolaridade

todavia, além de poder trazer comorbidades físicas em decorrência do uso abusivo de determinadas substâncias.

Além de todos esses fatores de risco, a dependência química ainda é sobretudo uma doença crônica, ou seja, não possui cura e o que existem são tratamentos.

Progressiva e fatal, a medida que o dependente químico consome a substância, mais dependente ele se torna, e não existem doses de segurança para um dependente de álcool ou drogas, vale também lembrar.

As clínicas promovem um tratamento abrangente com equipes plurais afim de mitigar os danos causados pelo uso abusivo de drogas e álcool e sobretudo

propor uma mudança sólida na rotina dos dependentes químicos e seus familiares.

Os resultados são bastante satisfatórios e sobretudo entre todos os tratamentos disponíveis no mercado, a internação de dependentes químicos

continua sendo a opção mais viável e completa para o tratamento da dependência química e sobretudo do alcoolismo.

O tratamento desenvolvido é amplo e consegue com profissionais capacitados e experientes atender as demandas mais específicas dos acolhidos.

O quadro clínico é composto por:

• Clínicos gerais
• Psiquiatras
• Psicólogos
• Coordenadores
• Monitores
• Conselheiros em dependência química
• Terapeutas
• Equipe de enfermagem
• Profissionais alternativos como por exemplo coach pessoal, professor de outras línguas
• Nutricionista
• Educador físico
• Equipe de administrativo e serviços gerais (manutenção, etc).

O tratamento é então subdividido em três etapas, que visam sobretudo uma mudança em todos os aspectos afetados pelo uso abusivo de drogas e álcool

são elas:

A desintoxicação e fase de acolhimento, a conscientização e o preparo para a ressocialização.

Cada uma dessas fases é super importante para que o tratamento seja eficaz.

Portanto, é de fato necessário que o paciente seja submetido a internação de pelo menos 180 dias, ou seja 6 meses.

Esse tempo é todavia fundamental para o pleno restabelecimento do dependente químico e alcoólatra, pensando por exemplo em uma clínica que

trate de acordo com o método minnesota, por exemplo, o trabalho dos doze passos são divididos dentro do período de internação também e por isso o tempo de tratamento é algo

que impacta bastante nos resultados.

É de conhecimento geral, no entanto, que cada acolhido é um e que pessoas tem demandas diferentes, logo, o tempo pode ser flexibilizado de acordo com cada caso.

Pacientes que não podem deixar suas atividades por um período de 6 meses por exemplo, podem sugerir uma internação de dependentes químicos de período inferior.

A ideia é construir em conjunto com a equipe a melhor alternativa de tratamento para cada acolhido.

As fases do tratamento – Como funciona uma clínica de reabilitação?

Entrando no assunto das fases do tratamento, devemos considerar que todas elas são extremamente necessárias para a construção de uma recuperação sólida, vamos a elas.

A primeira etapa, a desintoxicação, como o próprio nome já diz, trata a parte biológica, nesse período pode ser introduzidos medicamentos que

favorecem o processo de desmame da droga e do álcool, bem como, possibilitam uma vantagem no processo terapêutico no que diz respeito as crises de abstinência que podem ocorrer no desenrolar do tratamento

e são muito comuns na vida do adicto.

Estar em uma clínica na fase de desintoxicação é muito mais que necessário, visto que ter assistência em tempo integral pode de fato favorecer a recuperação.

Em casa, na maioria dos casos, a família não sabe lidar com a instabilidade e complexidade desse período da recuperação.

A segunda etapa é quando o tratamento começa de fato a evoluir, chamamos de fase de conscientização.

Nesse período o acolhido é assistido por toda a equipe através de reuniões terapêuticas, dinâmicas, programações que incentivam o autoconhecimento,

o entendimento sobre a doença e a conscientização de seu estado.

São propostas mudanças então no comportamento, auto análise sobre suas emoções, atitudes, hábitos, trabalhando sentimentos e pensamentos que

podem de fato levar um adicto a uma recaída.

É aplicada a espiritualidade ecumênica que é muito importante no resgate da auto estima e dos valores, lembrando que essa reunião em via de regra não tem viés religioso,

embora muitas instituições proponham espiritualidade cristã, budista, entre outras religiões, se a sua opção for por uma clínica pertencente a alguma unidade nesse sentido, podemos também lhe ajudar.

A ressocialização – Como funciona uma clínica de reabilitação?

A terceira e última etapa de um tratamento de dependentes químicos visa o processo de ressocialização gradual, nesse período o acolhido pode sair e passar um

final de semana ou alguns dias em sua residência, volta para a clínica e trabalha as questões mais complicadas que pode ter enfrentado nesse período.

O processo de ressocialização é de fato gradual e sobretudo importante para que se tenha certeza da solidez, só acontece se família, paciente e equipe entenderem em

comum acordo que esse seria o momento propício para tal atividade.

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